Aniversário da Globo: 60 anos de história, música e emoção reunidos em festa grandiosa

Globo reúne gerações em festa de 60 anos que mistura nostalgia e inovação
Imagine juntar lendas da música popular, estrelas da dramaturgia, ex-atletas olímpicos e ícones do jornalismo, tudo em um palco só para celebrar a trajetória de uma emissora que faz parte não só da TV, mas da vida cotidiana do Brasil inteirinho. Foi isso que aconteceu quando a Globo completou seus 60 anos de história, com um show ao vivo digno de superprodução, realizado em uma arena enorme na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na noite de 28 de abril de 2025.
Para qualquer brasileiro, certos momentos grudam na memória por causa da telinha. O show trouxe esse sentimento à tona, quando Roberto Carlos — sim, ele mesmo, o Rei — subiu ao palco. O artista, que está desde quase o início nessa caminhada com a Globo, embalou a multidão com clássicos que todo mundo já cantou, seja na infância ou no churrasco de família. Roberto tem a cara da emissora assim como o "Roberto Marinho", fundador cuja memória foi reverenciada por William Bonner e Renata Vasconcellos. Os dois âncoras do Jornal Nacional entregaram não só discursos emocionados, mas uma aula rápida de como o jornalismo ajudou a desenhar as conversas que o brasileiro trava até hoje.
Mas não ficou só nisso. Marcos Mion e Luciano Huck conduziram quadros que lembraram programas que mudaram o jeito de entreter. Ver clássicos como "Cassino do Chacrinha" ganhando vida outra vez foi mais do que nostálgico: era como revisitar a sala de estar dos anos 80 e 90. Teve espaço para a tiração de sarro com vilões de novela — quem nunca vibrou ou se revoltou com uma Carminha, Nazaré ou Odete Roitman da vida? O duelo fictício entre elas arrancou risos e deixou claro por que as novelas são quase patrimônio nacional.

Música, esporte e as homenagens que fizeram história
A música embalou vários momentos, puxada por uma Ivete Sangalo eletrizante, trazendo energia e interação como só ela sabe fazer. Ela não só levantou o público como também emendou aquela mistura que faz das festas brasileiras um caso à parte: música e dança, sempre juntas. O show apostou ainda em relembrar aberturas de programas célebres e trilhas sonoras de novelas que marcaram época, mexendo diretamente com a memória afetiva do público.
No esporte, a plateia vibrou ao ver referências como Rebeca Andrade e Daiane dos Santos, duas estrelas da ginástica que já emocionaram o país em Olimpíadas. Elas não só se apresentaram, mas também simbolizaram como a Globo sempre apostou em mostrar grandes momentos do esporte, dando visibilidade a atletas que viraram inspiração. Não faltaram homenagens a nomes do futebol, outro DNA da emissora — afinal, novela e futebol dividem espaço no coração do brasileiro há muito tempo.
O palco, gigantesco, foi ocupado por cerca de quatro mil convidados, entre funcionários antigos e atuais, todos envolvidos em diferentes etapas desses 60 anos. Era impossível não perceber a mistura de gerações, dos repórteres que cobriram desde o início da televisão até jovens atores que hoje fazem sucesso em streamings e plataformas digitais. Em cada canto, referências a programas-cult e quadros que, de um jeito ou de outro, todo mundo já viu, seja ao vivo ou por meio de memes e replays nas redes sociais.
No fim da noite, o sentimento era de pertencimento. O evento mostrou que a Globo conseguiu atravessar décadas se reinventando, mantendo a essência de informar, entreter e emocionar. Ao misturar passado e presente, ficou evidente o motivo de a emissora ainda ser parte fundamental do jeitinho brasileiro de acompanhar o mundo.